segunda-feira, 9 de maio de 2011

Discussões inúteis!

"Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Senhor. Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé. O objetivo desta instrução é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. Alguns se desviaram dessas coisas, voltando-se para discussões inúteis, querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas. Sabemos que a Lei é boa, se alguém a usa de maneira adequada." (1Timóteo 1: 2 - 8)

Tenho tido problemas com discussões inúteis. Inúteis não num sentido daquelas coisas que nada tem de valor mas tudo transformam com seus significados. São inúteis porque de nada vem e a nada vão. Inúteis são as respostas que não tiveram um caminho percorrido conscientemente e que também não percorrem o caminho do argumento diferente. Mestres da lei são inúteis. Eu, quando mestre da lei, sou este tipo de inútil. Uma discussão que parte de um problema e requer soluções "fast-food" (palavras quase que prontas, tradicionais ou retiradas de algum texto comum sempre lido do mesmo jeito), as quais quando divergentes são paralelas e nunca entenderão uma a outra, não é diálogo, é inutilidade! Tenho tido problema com discussões inúteis.

Antes discutia inutilmente, mas agora aprendi um novo caminho: mostrar o caminho, não o ponto de chegada. Que belo é o caminho! Pena que depois de apresentado, os outros tem a opção de tomá-lo ou não. Mais uma vez, tornei-me refém dos livres. Para que haja diálogo, eu preciso estar disposto a trilhar o caminho do outro e o outro o meu. O objetivo de um diálogo é que transbordemos do amor que procede de um coração puro, e não as intermináveis mitologias e genealogias. Sinto falta da falta de mestres da lei... Se ela é boa, que seja utilizada de maneira adequada, não em discussões inúteis! Caminhe os caminhos, descubra pontos finais, mas não prenda-se a respostas paralelas, indispostas e categóricas. Fujamos da inutilidade!


Gratis i Kristus

8 comentários:

  1. Gostei Bruno! É o que tenho proposto também, que construamos nossos próprios caminhos, ou pelo menos que saibamos escolher o melhor dos caminhos por nós mesmos. Chega de ouvir os refrões que aquele que se acham "mestres da lei" tentam nos impor, somos livres e inteligentes para escolher.

    Só o diálogo que aceita as diferenças é capaz de evitar discussões inúteis.

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  2. Amém! hehehe ... O problema do diálogo é ter que ouvir o discurso do outro... mas como a "fé vem pelo ouvor", que treinemos nossos aparelhos auditivos!

    Abraço Professor...

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