Doravante Doralice dourou a pílola. Devagar divagou donde estava a doença. Estagnou frente a estante no instante em que pensou: "Será que é isso mesmo?"
Lutou relutante bravamente contra si. Desarmou desanimada a toada que aprendera a decorar e repetir. Frenou. Lentamente ajustou a lente que desde sempre a tornara crente que a verdade iminente era aquela que tinha ali.
Pouco estudo, pouco conteúdo muita reflexão. Confrontou a fé que tinha até então. Entretando pensou tanto que quanto mais refazia mais cria. Ficou em pé bateu o pé por causa da fé que ali aumentava. Quanto mais brigava mais abrigava em si o que acreditava. Sem livros, sem medo, sem nada. Repensou a vida e ficou enfezada: "Porque nunca tinha pensado nisso? Poque minha fé nunca fora questionada! E agora, está mais profunda do que estava."
Uma fé que vale a pena de se acreditar do crer se crendo é aquela que é corajosamente questionada pela reflexão do refletir.
ResponderExcluirAbraços