quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Esperava...

Eu esperava...

Esperava que os conservadores não se cristalizassem e nem que os inovadores rachassem. Esperava que os novos não se vissem mais em blocos e nem que os velhos incentivassem seus filhos a serem números no meio de filas. Esperava que parássemos de nos escorar em bandos e fôssemos pessoas. Esperava que as salvações ocorressem na pessoalidade e não nos livros. Esperava que bastasse o fiel ter Fé para encontrar seu Deus. Esperava que cada um pudesse ver uma face do Eterno com os próprios olhos. Esperava que bastaria saber ler para conhecer as Escrituras. Esperava que o Espírito fosse suficiente para inspirar a vida. Esperava que a liberdade trouxesse a capacidade de andar com as próprias pernas. Esperava que os libertadores soubessem andar...

Esperava que os sábios entendessem as limitações dos tolos. Esperava que que os gênios soubessem ensinar a qualquer um suas descobertas. Esperava que discursos fossem relevados frente a vida. Esperava que a vida refletisse o que ouço nos discursos. Esperava que os pais sonhassem com os filhos. Esperava que os filhos nunca se esquecessem das sombras dos pais. Esperava que todos se reconhecessem como fariseus. Esperava que os fariseus rejeitassem a todos, inclusive a si mesmos. Esperava ver Cristo enquanto vivo. Esperava encontrar um dia a morte para tomar um chá sem que nenhum médico ou familiar atrapalhasse nossa conversa. Esperava que as esperanças jamais morreriam. Esperava que as aspirações dos jovens não fossem esmagadas pelas expirações dos experientes...

Esperei muito, talvez espere mais. Esperanças me trazem sonhos, mas as palavras não são suficientes para explicar sonhos. Talvez por isso os meus as vezes se cansam, não ouviram e nem viram as palavras que os inspiram encarnadas por aí. Mas continuo esperando...




Gratis i Kristus

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