sexta-feira, 2 de abril de 2010

Manifesto de minha contribuição (Máximas de Nietzsche II)

O dia em que pararmos de nos perguntar "até onde vai a liberdade?", saberemos o que é liberdade. Se Nietzsche estivesse vivo, diria que esta geração começou a compreender este conceito, pois, como cita em seu livro "Para Além do Bem e do Mal", "Aquilo que é feito por amor, faz-se para além do bem e do mal".

Na procura do certo e errado, do "pode e não pode", criamos muros e cabrestos que não geram vida, mas aprisionam corações. Quadraro, gélido e pretrificado fica o ser, sempre acorrentado à regras que se dizem de "boa fé", "bons costumes".

Mas, se foi para a liberdade que Cristo nos libertou, não faz sentido carregar fardos que não competem a ser livre. Se o conjunto de leis que chamamos de doutrina (e às vezes até adjetivamos de "sã") são capazes de nos dar a Vida, onde se encaixa pela graça sois salvos? Ou sua fé não vem por obras mas é dom de Deus? Simples resolução: a letra mata, mas o Espírito vivifica...

E é nesse Espírito, livre, que encontro minha contribuição: ser servo. Numa geração livre, num amor que vai além do bem e do mal, do certo e do errado, e se encarna para nos dar a Vida. Servo de Cristo, que foi livre, ser humano, tão humano que se tornou divino.

Servo como Paulo, a ponto de servir minha geração ousando dizer: "Sede meus imitadores como sou de Cristo". Servo de um amor que gera fé, esperança. Uma fé madura, que cresce com a liberdade ao invés de morrer dentro de quatro paredes doutrinárias.

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